a.Cimento
A cada tonelada de clínquer, componente básico do cimento portland, é emitida
na atmosfera 0,6 toneladas de dióxido de carbono (CO²) um dos gases
causadores do efeito estufa. Os cimentos CP3 ou CP4, substituem parte
do clínquer por resíduos da produção siderúrgica. Estes cimentos possuem
menor impacto ambiental em sua fabricação, com desempenho semelhante
aos cimentos tradicionais.
b.Brita e areia reciclada
Produzidas a partir da reciclagem de resíduos de construção e demolição
(RCD). Podem ser utilizadas em concreto para uso não-estrutural, em contra
pisos (100%), para argamassa de assentamento, pavimentação (bica
corrida), para base e sub-base.
c.Materiais reciclados e recicláveis
Deve ser incentivado o uso de materiais recicláveis, material reciclado e materiais
com componentes reciclados. Por exemplo: Alguns tipos de carpetes
utilizam em parte de sua composição material obtido a partir da reciclagem
de PET ou de borracha reciclada, assim como outros materiais como telhas,
tapumes, porcelanatos, divisórias internas de fibrocimento sem amianto,
materiais de bambus, blocos de concreto entre outros.
d.Argamassa Pozolânica:
Argamassa feita a partir da substituição do cimento por material pozolânico.
Geralmente o material pozolânico é proveniente de resíduos de outras
indústrias. Com isso temos o aproveitamento de resíduos e conseqüente
ganhos ambientais.
e.Pavimentação permeável
Permite a infiltração da água no solo, contribuindo para o ciclo hídrico, controle
de enchentes e menor efeito de ilha de calor. Entre as soluções possíveis,
temos o piso inter-travado de concreto.
f. Madeiras
Devem ser utilizadas madeiras certificadas, como a certificação FSC (Forest
Stewardship Council). O certificado FSC é produzido pelo Conselho
Brasileiro de Manejo Florestal para identificar os produtos provenientes
de florestas manejadas de forma responsável ou seja, conciliando a extração
com a conservação dos recursos naturais e biodiversidade da mesma.
Comprar somente portas com no mínimo 70% de madeira certificada. Rodapés
e degraus de escadas também.
g. Tintas, vernizes e impermeabilizantes
As tintas à base de água e de terra são 100% natural, isentas de solventes
químicos, portanto isentas de COV’s (compostos orgânicos voláteis).
Produtos de baixo impacto ambiental, não geram poluição atmosférica ou
prejudicam a camada de ozônio. Têm ainda baixo odor.
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Coleta de água da chuva de casas
Reaproveitamento da agua de chuva em residencias
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Coleta de água da chuva de casas
- No processo de coleta de água da chuva de casas, são utilizadas áreas impermeáveis geralmente do telhado. A primeira água da chuva que cai no telhado tem um grau de contaminação elevado e, por isso, é aconselhável o desprezo desta pri

- meira água. A água de chuva coletada através de calhas, condutores verticais e horizontais é armazenada em reservatório que podem ser de diferentes materiais como aco, plastico ou madeira. A água armazenada deverá ser utilizada somente para consumo não potável, como em bacias sanitárias, em torneiras de jardim, para lavagem de veículos e para lavagem de roupas.
Legislação sobre coleta da água da chuva
A lei permite três destinos para a água reservada: infiltração no solo, despejo na rede pública depois de uma hora de chuva e utilização para finalidades não potáveis, em edificações que tenham instalações desse tipo (água de reúso, para regar jardins ou lavar pisos, por exemplo).

Incentivo fiscal – Na Câmara Municipal de São Paulo tramita desde 2005 o Projeto de Lei 743/05, que propõe incentivo fiscal, em forma de desconto no IPTU, aos contribuintes que, em suas edificações, mantenham áreas permeáveis que possibilitem a efetiva absorção de água de chuva. O desconto é de 3% a 8%, podendo chegar a 10%, caso a parte permeável atinja um quinto da área total do terreno.
Quanto ao custo da obra, depende muito das condições físicas da obra. E necessário apenas acompanhamento técnico no início de operação e manutenção a cada 6 meses.
A instalação deste sistema de reaproveitamento da água da chuva em casas, comércios, prédios, traz economia de água potável, retorno financeiro em aproximadamente 2 anos (dependendo da frequência das chuvas) e contribuição para o meio ambiente e redução de enchentes.
O reservatório de água da chuva, por ser o componente mais dispendioso do sistema, deve ser projetado de acordo com as necessidades do usuário e com a disponibilidade pluviométrica local.

Sempre é bom lembrar! Uma das coisas mais importantes é não jogar gordura na pia!
Recicle, passe num papel absorvente mas não jogue óleo na pia! Por favor!!
Habitação multifamiliar-projeto Passive House
Habit
ação multifamiliar-projeto Passive House
O primeiro projeto Passive House de habitação multifamiliar da Filadélfia está no mercado. Das 70 unidades projetadas, a equipe reduziu o projeto para apenas 27 unidades, devido a dificuldades financeiras .
Este projeto habitacional extremamente eficiente de energia fotovoltaica é projetada para gerar 100% da sua energia gasta de 4.23kW . As fachadas exteriores são super- isoladas (R -34 ), com o objetivo de reduzir significativamente os custos de aquecimento e resfriamento e as despesas de energia. O telhado é composto de várias camadas. Os telhados verdes aumentam o isolamento termico de cada unidade, além de cumprimento de 100% das necessidades de gestão da água.
O complexo do edifício também está equipado com um sistema de Painel Fotovoltaico, e tem aquecimento por piso radiante embutido no piso de concreto polido . A caldeira para o aquecimento radiante está localizado centralmente e também aquece a água quente para todas as unidades . Os apartamentos também estão equipados com vasos sanitários de baixo fluxo , chuveiros e torneiras. As unidades também são equipadas com um sistema de monitoramento de Energia Inteligente, permitindo que os futuros ocupantes para monitorar seu consumo de energia .

Prédio fritadeira vai ser consertado:
Ar condicionado não é mais luxo com as mudanças climáticas
As vendas de ar condicionado dobraram em 2013, ainda que diante de preços pouco acessíveis. Um aparelho custa, em média, 1 000 reais, sem contar os gastos com instalação, que podem triplicar esta conta. Com o aumento da demanda, há filas de espera de até 15 dias para a aquisição do produto.
muitas famílias brasileiras não estão dispostas a economizar no orçamento e aguentar mais semanas (ou verões) tão quentes. As filas para comprar o aparelho fazem voltar à memória o período de escassez caraterístico da hiperinflação. Segundo varejistas a venda é praticamente instantânea à chegada do produto às lojas. O prazo de instalação é de, no mínimo, três semanas. “Com o aumento da demanda, a logística e o estoque dos fabricantes não comportam as vendas”, afirma Rodrigo Men, diretor comercial da FR Climatização, em São Paulo, que vende e instala os aparelhos. Na Passos Ar-Condicionado, também na capital paulista, são mais de 30 novos clientes que procuram a empresa diariamente para contratar
Modelo Split impulsionou adesão aos aparelhos no país
A demanda pelo produto dobrou entre 2012 e 2013, segundo o Centro da Indústria do Estado Amazonas (CIEAM), que representa as indústrias da Zona Franca de Manaus, polo produtor de mais de 90% dos aparelhos de ar-condicionado (dos modelos de janela e Split) comprados no Brasil— apenas os portáteis são importados. Já a oscilação de preço (felizmente) não alcança níveis tão elevados. É de alta de apenas 10% entre dezembro e janeiro para os modelos mais vendidos, como os da Consul e LGE, segundo a ferramenta de comparação de preços do site Buscapé. O grande peso no bolso das famílias vem do preço da instalação, que aumentou de cerca de 500 reais por aparelho em épocas de baixa demanda para 1.000 reais em janeiro deste ano. Somam-se a isso as reformas que são requeridas para adaptar as residências a receber a máquina. No caso do Split, é preciso contratar um pedreiro e um eletricista para interligar as duas unidades – interna e externa – da máquina e criar acesso a um sistema elétrico com voltagem 220 (ou 380, dependendo da máquina) próximo de onde o produto for ligado. Além disso, deve-se instalar um dreno que escoe até o encanamento do esgoto a água liberada durante o processo de resfriamento. O preço total para que um ar-condicionado comece a refrigerar apenas um cômodo é, em média, de 3 000 reais — mas pode ultrapassar 5 000 reais, dependendo da complexidade da obra.
Segundo Gustavo Melo, diretor de Marketing da multinacional Whirlpool, empresa responsável pela fabricação dos ares-condicionados Consul, as ondas de calor intensas e a ânsia da população por uma melhora da qualidade de vida têm levado a indústria de aparelhos refrigeradores a outro patamar. O grande salto teve início, segundo Melo, em meados de 2003, com a chegada de inúmeras marcas do modelo Split ao Brasil. Apesar do custo de instalação elevado, o aparelho pode facilmente ser colocado em edifícios com sacada, sem que se modifiquem as fachadas. “A questão arquitetônica foi crucial para a evolução do mercado. Enquanto no Rio a estrutura para aparelhos de janela é obrigatória nos edifícios, na maior parte do país, não. Em São Paulo, há a lei dos Condomínios que proíbe alteração de fachada. E só nos últimos anos os projetos passaram a prever sacadas nos quartos com este intuito”, afirma o executivo.
Enquanto o inverno não chega, a demanda continua provocando agitação no varejo. No Extra, as vendas de ares-condicionados em janeiro cresceram 100% na comparação anual. Na rede Ricardo Eletro, a alta superou 50%. Os varejistas reclamam da demora dos fornecedores em repor estoques. Segundo Melo, da Whirlpool, a capacidade de ampliar a oferta para além dos pedidos feitos antes da temporada é de 20%. A falta de estoque exemplifica a política industrial truncada do governo. A produção de ares-condicionados tem sido incentivada desde 2011, quando a alíquota do imposto de importação para os aparelhos Split subiu de 18% para 35% e desonerações foram implementadas. Contudo, ainda que a indústria tenha se adaptado rapidamente ao adensamento da cadeia produtiva, falta tecnologia para que seja autossuficiente. A chegada dos componentes importados é prejudicada não só pela distância geográfica da Ásia, mas também pela burocracia alfandegária do Brasil, além do caos nas zonas portuárias. Apesar de, hoje, mais de 90% da produção de Splits ser nacional, cerca de 40% das peças são importadas — sobretudo os componentes eletrônicos. “Há subcomponentes que demoram 180 dias para chegar a partir da data do pedido”, afirma Melo, da Whirlpool. Neste caso, a saída é esperar ….Para mim a ascensão social tem pouco a ver com a compra do ar-condicionado pois quem aguenta ficar no calor? É melhor apertar as finanças e dormir tranquilo. Com as vendas em alta do ar Splits, os de parede baixaram de preço e os mais pobres os compram.
Leia mais: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/meu-ar-condicionado-minha-vida
Governo abre linha de crédito com juros baixos para deficientes físicos
Serão liberados até R$ 30 mil por pessoa. Dinheiro deve ser usado na compra de equipamentos ou reforma da casa.
11/02/2014
Por Flávia Alvarenga
Brasília
Pessoas portadoras de algum tipo de deficiência vão poder, a partir desta terça-feira (11), fazer empréstimo a juros baixos. O dinheiro deve ser usado na compra de equipamentos ou na reforma da casa para facilitar a circulação de quem usa cadeira de rodas. Serão liberados até R$ 30 mil por pessoa.
O arquiteto Assis Aragão ficou tetraplégico depois de um acidente de carro. Hoje, ele mora e trabalha em uma casa adaptada. Como é arquiteto, ele mesmo projetou a reforma: o banheiro tem um box maior, que cabe a cadeira de rodas, a cama tem acesso fácil aos controles remotos e as portas são mais largas. “Consigo me movimentar dentro da casa com toda facilidade necessária”, afirma.
Com a nova linha de crédito, reformas como essa serão mais fáceis de fazer. Para pedir o empréstimo, é preciso ganhar até dez salários mínimos e apresentar um projeto assinado por um arquiteto, que respeite os critérios de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e informe o material e a mão de obra que serão usados. A casa ou apartamento também devem estar registrados no cartório de imóveis.
As taxas de juros são menores, abaixo do mercado, mas há um limite: “Todas as instituições financeiras têm um limite de 2% ao mês e nos casos dos bancos públicos oficiais tem uma subvenção econômica que pode ir até 0,41% ao mês”, explica Arnaldo Lima, coordenador de Políticas Sociais do Ministério da Fazenda .